Hoje resolvi ilustrar esse espaço com essas duas coisinhas que eu amo tanto.
Um pouco de romantismo só nos faz bem.
Pra isso encontrei um lindo poema do Drummond que diz tudo e mais um pouco.
Que se faça a Luz!!!
A falta que ama | | | Entre areia, sol e grama o que se esquiva se dá, enquanto a falta que ama procura alguém que não há.
Está coberto de terra, forrado de esquecimento. Onde a vista mais se aferra, a dália é toda cimento.
A transparência da hora corrói ângulos obscuros: cantiga que não implora nem ri, patinando muros.
Já nem se escuta a poeira que o gesto espalha no chão. A vida conta-se inteira, em letras de conclusão.
Por que é que revoa à toa o pensamento, na luz? E por que nunca se escoa o tempo, chaga sem pus?
O inseto petrificado na concha ardente do dia une o tédio do passado a uma futura energia.
No solo vira semente? Vai tudo recomeçar? É falta ou ele que sente o sonho do verbo amar? | | | Autor: Carlos Drummond de Andrade | |
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Um comentário:
Ola amigos.
Que poema lindo.
Muito romantico, parabens.
Saudades de vcs.
Bia
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